Moral, motivos e “misericórdia”

Por força da Moral vigente, a maioria das pessoas tem opiniões e tomam atitudes para as quais não terão, caso interpeladas, qualquer argumentação para defendê-la…

Por exemplo, a Pedolatria… Todos são contra, inclusive eu, mas a maioria das pessoas não conseguirá, mesmo os legisladores que tornam o ato ilegal, explicar o porquê de forma coerente e articulada. E portanto, não conseguem ser objetivos, e avaliar casos distintos de forma diferenciada…

Pelo mesmo motivo, tomamos certas atitudes que me parecem extremamente incoerentes…

Por exemplo, quando um animal é desenganado pela Medicina Veterinária, o que fazemos? Demonstramos misericórdia, terminando seu sofrimento, dando um fim indolor à sua vida…
Mas o que fazemos quando um ser humano é desenganado pela Medicina? Demonstramos nossa “misericórdia”, entubando-o, enchendo seu sangue de analgésicos até o limite em que continuar poderia matá-lo, e tentamos prolongar ao máximo seu sofrimento (e de todos os entes queridos), até que o organismo enfraquecido não tenha mais como continuar vivo…

E ponto.

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Marcinha…

Todo fim de semana, nos últimos quase oito meses, passo em casa de Marcinha… Já é uma rotina esperada e rompê-la é quase inimaginável…

Sou o que normalmente se qualifica como uma pessoa “estranha” (alguns diriam excêntrica)… Marcinha certamente qualifica-se como tal também, aliás brincamos muito com isso… Essas excentricidades, que são diversas, é provavelmente parte do tempero de nosso relacionamento…

Temos DRs de vez em quando, o que é bom… Não deixamos passar o que deve ser discutido, para evitar o efeito bola de neve que o calar cria…

Mas no geral, nossa convivência é bem harmoniosa, agradável… Brincamos com nossos defeitos, e valorizamos as qualidades…

Ela é divertida, espirituosa, bela…

Por vezes pode ser chata, irritante…

Mas é parte do charme… ^_^

Bem diferente de mim, que sou sempre aquela pessoa ranzinza e chata… ¬,¬

Nas segundas pela manhã, saio mais cedo que ela (quando crescer também vou trabalhar pra Justiça, viu Mozinho?) e deixo-a dormindo… Sempre reservo uns minutinhos, antes de sair, só pra ficar olhando seu sono…

Afinal, “eu não quero perder nada”
[Este post continua aqui…]

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Empregos…

Comecei a versão atual da minha vida profissional, após anos de estágio acadêmico e prestação de serviços em TI (“bicos”), através de uma série de coincidências (sincronicidade?), envolvendo o Velox da empresa em que Patricia trabalha…

Acabei parando na prestadora tercerizada responsável pelo Suporte Técnico do Velox, banda larga da Telemar… Isso, em outubro de 2002…

Trabalhei 3 meses no atendimento, como temporário, vinculado à empresa de RH, depois mais 11 meses como efetivo da prestadora, sendo que a totalidade deste tempo, já sem atender, em funções de Backup, Backoffice, Monitor de Atendimento, Webmaster e Webdeveloper da Intranet, além de responsável pelos relatórios de qualificação de chamadas para o Cliente Telemar, pessoa aliás que se tornou boa amiga (Que você esteja sempre bem, Adelcio)…

Depois disso a Operação migrou para a Contax, empresa do Grupo Telemar, e acabei indo também, de volta ao atendimento, mas em um mês e meio, já estava com funções na Intranet, das quais nunca mais saí, sendo basicamente, analista de soluções (mas o salário, ó)… Isso durou outros 16 meses…

Após um mês de férias forçadas, aqui estou, em outra empresa (multinacional), do ramo imobiliário, trabalhando com gestão de facilities, especificamente gestão predial (leia-se, manutenção), e o contrato me alocaram? Contrato Telemar, ora…

Bem sei que uma coisa levou a outra, e essa oportunidade foi conquistada por conta do meu histórico junto à Telemar, mas já cansou… ^_^

Será que algum dia vou deixar de prestar serviço pra essa bendita empresa?

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Esperado, Inesperado e Sincronicidade…

Momentos de sincronicidade em alto grau nos últimos dias…

Sexta-feira, dia 3, vi no metrô uma amiga do filho de Patricia (ex-namorada, pra quem não me lia no blog anterior), com a mãe.

Na segunda, dia 6, senti vontade de comer paçoca, depois de muito tempo. No fim do dia, uma pessoa que já foi muito amiga (do círculo interno), e a quem tirei de minha vida já há muitos meses, materializou-se nas filas do 383, sendo que não é seu caminho…

O que a paçoca tem a ver com a pessoa? Ambos gostávamos e tinhamos o costume de comprar… A última vez que tinha comido esse doce, foi com aquele ser…

Esses são os aspectos do inesperado…

Semana passada, na hora do almoço, voltando pro escritório com uma colega, cruzei com a própria Patricia…

Este é um aspecto do esperado, afinal, trabalhamos no Centro do Rj, relativamente próximos, era muito provável que eventualmente fôssemos nos esbarrar…

Cumprimentos rápidos, apenas movimentos de cabeça, sombrancelhas, o básico…

O interessante é como o esperado pode ter um impacto maior que o inesperado… Talvez o impacto maior tenha sido vê-la de saia… ^_^ (Detalhes? Ela explica aqui…)

Vale lembrar que eu conversava, naquele dia na fila do ônibus em que a persona non grata surgiu, com uma pessoa que trabalha no escritório de Patricia…

Tempos bizarros…

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A Arte de Viver Junto (Recebido via e-mail)

Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:

– Nós nos amamos e vamo-nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
– Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.

No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.

– E agora, o que faremos? – os jovens perguntaram.- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro.Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.

Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então, o velho disse:

– Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas.

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