Dark Wa(l)ter

Walter Salles, que já concorreu ao Oscar de filme estrangeiro, conseguiu sua chance em Hollywood. Ele está no leme da versão americana de Dark Water, terror japonês de 2002, que segue uma linha muito similar a The Ring/O Chamado, que, para quem não sabe também é de origem nipônica, sendo uma série de três filmes (Ring 1, Ring 2 e Ring 0, sendo este último o início da história).

O Dark Water japonês é uma produção da mesma equipe de Ring, incluindo o roteirista, também reponsável pelos livros da série (Ringu, como os japonêses dizem).

Como no caso de The Ring, devemos reconhecer a história original, e até seqüências inteiras, mas algum clima e clichês Hollywoodianos obrigatoriamente são inseridos. Resta saber o quanto de Walter Salles vai surgir, caso ele não tenha sido instruído a ser apenas o diretor técnico.

Em todo caso, Salles tem um estilo mais para o americano moderno, que já admite tipos de seqüencias mais “européias”, onde se encontram as maiores influências do nosso cinema…

E talvez seja por isso que Central do Brasil não ganhou o prêmio da Academia. Apesar de mostrar muito a realidade brasileira (mesmo estilizada), tem um clima já bem conhecido da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Atirou em alguém? Não é culpa da Smith & Wesson. Copiou um filme? Culpa do Grokster.

[Adaptado do Post original de RadicalRuss]

Hollywood ganha batalha contra pirataria na Internet

A Suprema Corte dos E.U.A. decidiu contra o serviço de compartilhamento de arquivos Grokster em um caso de pirataria muito visado.

A Suprema Corte dos E.U.A. decidiu [mês passado] que companhias de software podem ser responsabilizadas por violação de copyright quando individuos usam sua technologia para fazerdownload de músicas e filmes ilegalmente.

A vitória de Hollywood mês passado… foi um grande golpe contra empresas de tecnologia, que clamam que responsabilizá-las nessas condições iria coibir sua capacidade de desenvolver novos produtos.

“Entendemos que aquele que distribui um dispositivo com o objetivo de promover seu uso para infringir copyright, seja de forma claramenteexpressa ou outros passos que promovam esse uso, é responsável pelos resultados dos atos de violação de terceiros,” escreveu o Juiz Souter.

Senado [Americano] Protege Indústria de Armas

Senadores Republicanos, trataram a petição da Associação Nacional de Rifles [National Rifle Association] com maior prioridade que a aprovação de um gasto de $491 bilhões da Defesa, organizando uma votação de legislação para proteger fabricantes e negociantes de armas de fogo contra processos legais sobre responsabilidade em crimes com tais armas.

“O presidente crê que o fabricante de um produto legal não podeser responsabilizado pelo uso criminoso desse produto por terceiros,” disse o porta-voz da Casa Branca Scott McClellan. “Entendemos isso como um meio de reduzir abusos em processos legais.

“A lei proibiria processos contra a industria de armas por danos resultantes do uso illegal de armas ou munição.

O Senador Larry Craig disse que tais processos são “predatórios e destinados a levar à falência a indústria de armas,” injustamente culpando fabricantes e comerciantes pelos crimes de usuários.


Entenderam? Se uma empresa faz um produto que é usado de forma inapropriada para copiar ilegalmente um filme, esta companhia tem responsabilidade. Se outra companhia faz um produto que é inapropriadamente usado para ilegalmnte matar um ser humano, esta empresa não tem responsabilidade.

Qual é a lógica que une esses dois conceitos díspares? Quantidades massivas de dinheiro em interesses corporativos.

Bem vindos ao seu governo das corporações, por corporações e pelas corporações, onde uma cópia pirata de “Hollywood Homicide” é uma ameaça maior que um verdadeira homicídio em Hollywood.

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Danni…



Nome: Daniela Carlos de Araújo
Cidade: Rio de Janeiro
Aniversário: 2 de julho
Signo: Câncer
Ascendente: Touro
Lua em: Áries
Prato predileto: Frutos do mar, principalmente moqueca de siri mole
Bebida: Vinho tinto seco
Música: I Was Born To Love You, Saúde
Filmes: Feitiço do Tempo, Feitiço de Áquila, Um sonho de Liberdade
Livros: A vida de São Francisco de Assis
Hobby: Yoga
Gosto de: Viajar nos fins de semana
NÃo gosto de: Engarrafamentos
Poetas: Pablo Neruda, Castro Alves, Augusto dos Anjos
Escritores: William Shakespeare, João Nunes Maia


Conheci Danni Carlos através de Patricia, há alguns anos, que me deu seu primeiro album “Rock’n’Road”. Foi uma das poucas vezes nos últimos tempos em que um artista me agradou em todas as faixas…

Passaram-se os anos, comprei o segundo, “Rock’n’Road Again” e continuo tendo um lugar especial para Danni em minha CDteca, mesmo achando que uma ou outra faixa de seu último álbum, “Rock’n’Road All Night”, seriam melhores caso ela não procurasse tanto emular ao artista original…

Enfim, como dizia a música, “eu recomendo”…

Opéra Gótica [1]

Sophie nunca foi uma menina comum. Arredia, sempre falando baixo, quase sussurrando. Tímida, mas sempre prestando atenção ao que acontecia à sua volta.
Inteligente, talvez mais que as outras crianças, afastava-se, mergulhando em seu mundo, de livros, filmes, e muitos devaneios. Sophie sonhava acordada. Vivia razoavelmente bem no nosso mundo “real”, mas se encontrava mesmo em seu mundo de sonhos.
Não que esse mundo fosse um conto de fadas, estava mais para o mundo do espelho, de Alice… um tanto mais sombrio e assustador, mas ainda assim libertador, para ela.

Um dia, adolescente, aos dezesseis anos, decidiu que não iria mais voltar. E, de fato, não voltou. Passou a viver naquele outro mundo, na sombra do nosso. Muito perto, e ainda assim, muito distante…


Sophie estava acostumada a ser ignorada, e sempre gostara disso, uma vantagem de ser “estranha”. Na verdade, as pessoas olhavam, mas algo nela era tão desconcertante, que optavam por simplesmente deixá-la…

Caminhava em meio à multidão, passando despercebida, observando a “fauna” humana. O pequeno ser meio humanóide, meio felino que ela encontrou quando decidiu não voltar ao mundo “real”, volitava ao seu redor acompanhando silencioso, seus passos…

Ela sempre estava à procura de algo, e sempre se perguntava o que seria, mas em seu íntimo sabia que a resposta só seria dada no momento em que encontrasse o que quer que fosse…

Agora, sentia uma vontade enorme de seguir numa direção específica. Aprendera cedo, que não adiantava tentar resistir, e agora até mesmo ansiava pelos “puxões”, pois sempre encontrava coisas interessantes pelos caminhos…

Dobrou uma esquina, em um beco, e encontrou Louis…

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Reclamação X Ação

O Brasil não tem jeito.

E não o tem porque o povo não quer.

Brasileiro gosta de reclamar, mas não quer resolver, principalmente se tiver que fazer algo… Deve ser porque a própria História conspira contra…

Nossa Independência nos foi dada pelo Príncipe numa jogada política, a Abolição da Escravidão dos Negros ocorreu por questões econômicas internacionais, a República foi proclamada por um golpe militar de uma minoria insatisfeita com os rumos do Império. Mais recentemente, os próprios militares cederam o poder e deram fim à sua ditadura, um presidente perdeu seu mandato porque um grupo precisava de um bode espiatório…

Cena típica: Ônibus passa direto quando pedestre faz sinal, ou não para no ponto onde passageiro sinalizou… O que a “vítima” faz? Reclama, esperneia, xinga o motorista até a sétima geração, enche os ouvidos das pessoas em volta… Mas, e depois, ele liga para a empresa ou para a SMTU? Claro que não, imagina se mais gente estiver fazendo isso? E se resolver? Vai reclamar do quê?

A mesma coisa ocorre na política… Estoura um escândalo e todas as conversas giram em torno do fato de serem aqueles os que foram pegos, porque “todo mundo sabe que político rouba mesmo” ou que “isso é o comum pra eles”… Mas quando chegam as eleições, são sempre os mesmos nomes que são reconduzidos ao Congresso, às Câmaras, aos governos…

E é por isso que sempre anulo meu voto, não compactuo… Mas também não encho os ouvidos de ninguém reclamando…

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Poe…

O Corvo *
(de Edgar Allan Poe, traduzido por Fernando Pessoa, ritmicamente em relação ao original)

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.

É só isto, e nada mais."

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu’ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P’ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais –
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

Mas sem nome aqui jamais!

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

É só isto, e nada mais".

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi…" E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.

Noite, noite e nada mais.

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais –
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.

Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.

"É o vento, e nada mais."

Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,

Foi, pousou, e nada mais.

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."

Disse o corvo, "Nunca mais".

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

Com o nome "Nunca mais".

Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos – mortais
Todos – todos já se foram. Amanhã também te vais".

Disse o corvo, "Nunca mais".

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp’rança de seu canto cheio de ais

Era este "Nunca mais".

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu’ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

Com aquele "Nunca mais".

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,

Reclinar-se-á nunca mais!

Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"

Disse o corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta – ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!

Disse o corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta – ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"

Disse o corvo, "Nunca mais".

"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"

Disse o corvo, "Nunca mais".

E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,

Libertar-se-á… nunca mais!

—————————–
Original:
http://www.insite.com.br/art/pessoa/coligidas/trad/theraven.html

HOMENAGEM À SEGUNDA-FEIRA…

Uma coloboração do meu amigo Luciano…

EU ADORO MEU EMPREGO!!!
EU ADORO MEU EMPREGO!!!
EU ADORO MEU EMPREGO!!!

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Com essa satisfação, empenho, alegria e felicidade que beira ao orgasmo, tenho ido trabalhar… principalmente NAS SEGUNDAS-FEIRAS:

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Agradecimentos…

Apesar de, hoje em dia (pode mudar até o ano que vem), eu não ter curtido ou desejado comemorar meu aniversário, agradeço a Cinderel@ e Persephone pelos cartões/e-mails que me enviaram… ^_^

Agradeço pelos comentários de Cinderel@, Baianinha e Vanini, além das conversas em off, via messenger ou e-mail…

Pelo post, e ótimo cartão, Mozinho, vou continuar agradecendo pessoalmente…

Beijos a todas…

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Windows Chifrudo – Um Post Técnico…

Como diriam alguns, "me caiu nas mãos" uma cópia do Windows Codename Longhorn compilação 5048 (Pré-Beta 1), de maio de 2005. para quem não sabe, este é o nome do projeto que, provavelmente em novembro/dezembro de 2006, lançará o sucessor do Windows XP.
 
Como tenho uma vocação para testes de software (estou entrando no Programa Oficial de Beta Testers do MSN Messenger, e me inscrevi para o do Longhorn, quando sair), resolvi instalá-lo…
 
É interessante como um Windows oficial, lançado comercialmente, me estressa quando começa a fazer "aquelas coisas" que todo mundo conhece, e quando as mesmas coisas (ou piores) ocorrem em uma versão de testes, mantenho a calma ( grace under pressure)… Faz sentido, afinal, não é um produto pronto…
 
Enfim, esta é a cara do meu desktop no momento (foto maior, clique aqui)…
 
Em tempo, minha configuração:
 
  • Processador AMD Semprom 2200+ (Planejando upgrade para Semprom64)
  • 512Mb RAM (Planejando upgrade para 1Gb)
  • DVD-RAM LG Dupla Camada (gravador de DVD, finalmente!!!)
 
Não aconselho ninguém a tentar usar o "Chifrudo" com nada muito diferente disso…
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Insatisfação…

Estou com uma certa insatisfação quanto a meu escrever…

Releio os arquivos do Contexto e penso: “onde está esta pessoa, que escrevia com tanta desenvoltura sobre quase tudo?”

Falta inspiração? Será que a vida anda tão tediosa (fazendo aquela cara que você tão bem conhece, Mozinho)?

Enfim, resolvi: vou revisitar alguns tópicos daqueles arquivos, só para me exercitar, e também para saber se, e como, minha opinião e sentimentos em relação aqueles assuntos evoluiu…

Enquanto isso, ficam aqui dois poemas, mantendo o clima, recitados por Ana Carolina no show Estampado – Um Instante que Não Pára:


Poema de Benjamin Constant

“Todo sentimento precisa de um passado para existir
O amor não, ele cria como por encanto um passado que nos cerca
Ele nos dá consciência de havermos vivido anos à fio com alguém que há pouco era quase um estranho
Ele supre a falta de lembrança por uma espécie de….mágica”

Poema E.E Cummings

“Eu gosto do seu corpo
Eu gosto do que ele faz
Eu gosto de como ele faz
Eu gosto de sentir a forma do seu corpo, dos seus ossos
E de sentir o tremor firme e doce de quando eu lhe beijo
E volto a beijar, e volto a beijar, e volto a beijar….”

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