Há cerca de 20 anos, eu perdi alguém…
De uma forma brutal, sem sentido, sem necessidade. Alguém destruiu sua vida (ou pelo menos assim espero, que a Deusa me perdoe) e eu fiquei sem ela em minha…
Sinal fechado para os automotores; ela atravessando na faixa; ônibus avançando o sinal, por detrás… dá para entender, não?
Fui uma das últimas pessoas (até onde sei) a falar com ela… E uma das primeiras a saber, no dia seguinte, de sua partida…
Fui ao funeral, mas não quis ver o corpo… Este não me diria nada. Sua lembrança alegre, “descolada” com diz-se hoje, dizia e diz muito…
“Don’t know what you got (till it’s gone)” – não sabes o que tem (até que se vai) – nunca soou mais verdadeiro, embora a música do Cinderella seja mais recente que os fatos…
Eu amei a ela… Não o soube, até que ela me faltou… Não sei que forma esse Amor teria tomado, tivéssemos mais tempo…
A única coisa que sei é que carrego esta dor comigo, até hoje…
Mas é algo que me impulsiona… Costumo dizer que ela me trouxe um prenúncio do devir…
Dediquei um trabalho a ela (que teve muito sucesso, aliás), e dei-lhe um apelido que somado a seu nome, apontava para um futuro (agora presente) que jamais imaginaria…
Desconstruções…
Complexo mesmo, mas frutífero pelo que vejo.
Você me ligou, estava meio incomunicável.
Beijos
Conheço bem a história e sei da sua importância! Legal vc expor aqui!
bjs