Profissão: Jornalismo [Citação]

Como eu não teria escrito melhor (até porque não exerço a profissão, nem tenho a formação – tentei – embora tenha certa vocação), segue a “voz” de Ana Freitas:

Na quarta-feira o STF votou, por 8 a 1 (uhú!), o fim da obrigatoriedade de diploma de jornalismo para exercer a profissão. Eu trabalho numa redação, uma das maiores do país, e sinceramente não vi ninguém chorando por lá. Mas no Twitter eu vi. Ah, como vi gente se lamentando. “Ai, porque é um absurdo”. “Ai, porque isso é desvalorização da educação no país”. “Ai, porque agora qualquer um pode ser jornalista…”

Aaaahh, a tradicional arrogância da classe. A maior prova dela é uma porção de gente ter se ofendido com a comparação do ministro de jornalista com cozinheiro. Gente escrota. Desde quando ser jornalista é melhor do que ser cozinheiro? Quem devia se ofender é o cozinheiro, po.

Amigo que não é jornalista, tem algumas coisas que você precisa saber. A primeira delas é que o mercado de jornalistas está repleto de gente que exerce a profissão de maneira formidável e não é formado, desde muito tempo. A segunda é que a faculdade de jornalismo no Brasil forma pequenos especialistas em grandes generalidades com vagas noções de técnicas de redação. A terceira é que… sei lá, não tem terceira. Sou jornalista, não sei contar.

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(Via Olhômetro)

Combate a homofobia no Blogger-Google BR

modeloselocampanhaliberdadeblogger2_2Leia o texto e assine a petição

Praticamente não me resta, e em breve não haverá nenhuma, presença minha no blogspot, salvo histórica. Prefiro usar uma ferramenta mais completa e personalizável como o WordPress, em domínio próprio.

Mas como sou contra censura e a favor de toda a diversidade, veiculo aqui a campanha dos blogs Queer Girls e Lesbosfera

Eu já assinei, e você?

Recomendando [Preconceito]

Pra finalizar, gostaria de reforçar que isso não se trata de opção sexual. Se fosse mera opção seria muito mais fácil escolher ser heterossexual, pouparia muito trabalho e traria menos problemas, escolher ser hetero evitaria a infelicidade de muitas mães e pais, por exemplo. Homossexualidade não é doença, não tem causa, simplesmente nascemos assim e ponto. Assim, evite julgar o que somos, aliás, evite julgar.”

E viva a diferença!!! A Natureza ama a diversidade… (E eu, claro, abomino o preconceito, tanto quanto abomino a hipocrisia)

(Post integral: http://syn-blog.blogspot.com/2009/01/homossexualidade.html)

Quem é o “burro” agora? [Enchentes SC]

O blog Fique Rico Online, de Paulo Faustino (Problogger e webdesigner de Portugal), publicou hoje um post no qual cria uma campanha de doação de dez centavos de euro por cada comentário único até oito de dezembro, para as vítimas das enchentes em Santa Catarina…

Cito abaixo meu comentário, deixado lá:

Sou leitor constante do blog, principalmente via feed, e sempre recomendo sua leitura…

Até certo ponto me envergonha de dizer o seguinte, que usei para compartilhar o post em meu Greader:

‘Nós brasileiros adoramos fazer piada dos irmãos lusitanos, mas depois disso, e sabendo dos aproveitadores que estão lá em SC a explorar o próximo necessitado, quem será o “burro”?’

Moro no Rio de Janeiro, mas tenho pessoas conhecidas em SC, até onde sei não atingidas pelas enchentes, o que não diminui a preocupação com o povo de lá…

Ótima a iniciativa!!!’

Faça sua parte. Vá no post original e comente!!!

24 Horas

E depois da estréia de 24 ter sido adiada, temporada passada devido a greve dos roteiristas, finalmente está programado a sétima temporada, precedida pelo telefilme 24: Redemption, que estréia hoje nos EUA.

Mais uma vez Jack Bauer está amargurado, desanimado, desmotivado, sem vontade de cantar uma bela canção… Ele está na África, procurando um lugar onde posso ficar em paz consigo mesmo, e é claro encontra de tudo menos paz…

Creio que o que Jack precisa é se espelhar no Joseph Climber… ou quem sabe, no Steve Jobs?

E o Husseim ganhou [Eleições Americanas]

Terminou na noite de ontem, a segunda fase do complexo sistema de escolha do Presidente dos EUA… Com a indicação de um homem afro-descendente cujo nome do meio é “Husseim“…

Peraí, — diz algum leitor — o sujeito não foi eleito?

Não, porque na verdade, a dita (por eles) “Maior Democracia do Mundonão elege seu Presidente por voto direto…

O sistema americano envolve a escolha, seja pela convenção partidária, seja por eleições primárias (dentro do partido) dos candidatos a presidente e vice.

Uma vez definidos os candidatos de cada partido, na terça-feira após o dia primeiro de novembro, as pessoas registradas para votar, indicam separadamente seu candidato preferido a presidente e a vice. Foi o que aconteceu ontem…

Em seguida, na segunda-feira seguinte à segunda quarta-feira de dezembro (15 de dezembro, este ano), reúne-se o Colégio Eleitoral.

Entenda

O que o pleito desta terça-feira definiu foram os nomes que comporão a lista de candidatos que serão votados pelos representantes de cada Estado no Colégio Eleitoral. A lista é composta por todos os candidatos a receberem votos no pleito público, por Estado. Portanto, podem constar da lista, além dos nomes dos candidatos dos dois grandes partidos, nomes ligados a legendas menores como o Partido Comunista (sim, existe, afinal não é uma democracia!?)…

No Colégio Eleitoral, cada um dos 51 estados e territórios do país possui um número de cadeiras, chegando ao total de 538 representantes. São eles que realmente escolhem o próximo presidente. Para ser eleito, o candidato à Presidência precisará de 270 votos dentro do colégio.

Os representantes tem liberdade para votar em qualquer candidato de sua lista mas, na prática, o que ocorre é que os representantes votam no candidato apontado pelo voto popular.

A Constituição americana diz que nenhum indivíduo detentor de mandato legislativo, nem de cargos de confiança no país, podem ser escolhidos como eleitores. Mas o texto Constitucional não diz muito sobre quais qualificações os apontados para o Colégio deverão ter.

As Unidades Federativas ficam então, livres para determinar os critérios de escolha dos seus representantes ao Colégio Eleitoral. Rotineiramente utiliza-se voto popular ou indicação feita pela câmara legislativa local.

Casa ocorra empate no Colégio Eleitoral, a Casa dos Representantes (equivalente à nossa Câmara dos Deputados) é que escolhe, por meio de uma votação por cédulas, o Presidente e Vice, tendo cada Estado direito a um voto, existindo quorum mínimo de um ou mais representantes de no mínimo dois terços dos Estados americanos presentes na votação. Mantida a indefinição, a decisão vai para o Senado.

O número de eleitores no Colégio a que cada UF tem direito, é igual ao número total representantes que ela tem no Congresso. Como no Brasil, o número de deputados é proporcional à população da UF. E cada Estado elege dois senadores.

A forma de escolha do presidente é estabelecida na cláusula 3ª, seção 1 do artigo II da Constituição americana (alterada pela 12ª emenda, de 1804):

“Os eleitores irão se encontrar em seus respectivos Estados e votar, através de cédulas, para presidente e vice-presidente (…) Eles indicarão em suas cédulas a pessoa que será votada para presidente e, em uma cédula separada, quem será votado para vice-presidente (…) Eles farão listas distintas de todas as pessoas votadas para presidente e de todas as pessoas votadas para vice-presidente e do número de votos para cada uma, listas que serão assinadas e certificadas e transmitidas seladas (…) O presidente do Senado deverá, na presença do Senado e da Casa dos Representantes, abrir os certificados e os votos serão então contados. A pessoa com o maior número de votos para presidente deverá ser presidente, se tal número for a maioria do número total de votos de eleitores indicados.”

Cada representante do colégio eleitoral, deposita um voto para presidente e outro para vice-presidente (que também ocupa o cargo de presidente do Senado). Cópias das listas preparadas pelos membros do Colégio de cada UF são enviadas para o presidente do Senado, para o Executivo de cada Estado, para o Arquivo Nacional e para o juiz da corte de cada Estado em que o grupo de membros do colégio eleitoral se reuniu.

No dia 6 de janeiro, os registros de cada Estado serão abertos seguindo a ordem alfabética e lidos em voz alta. O presidente do Senado, questiona se existem objeções aos resultados sendo que estas precisam ser feitas por escrito e assinadas por pelo menos um deputado e um senador). Não havendo objeções e cada candidato, a presidente e a vice, receber os 270 votos mínimos, o resultado é declarado oficial.

Em caso de empate, o Senado é quem escolhe, em votação com cédulas, o vice-presidente.

Fontes: United States House of Representatives, United States Senate, United States Constitution.